Havia uma senhora de idade media, que vivia em uma região de conflito e essa senhora perdera partes de seus bens materiais, por esse fato essa senhora julgou como ter problemas em sua vida, olhava para sua horta destruída e perguntava a si "agora de onde irei plantar?" olhava para seu estábulo já sem vacas e se perguntava "agora aonde terei leite?" olhava para sua casa antes confortável, agora praticamente destruída e se perguntava "aonde irei dormi?".
Essa senhora sofria, pois sua vida tinha vários problemas, ela perdera praticamente tudo, o pouco que possuía se fora. Ela não tinha mais perspectiva para seu futuro, pois tudo o que tinha não passava de uma horta destruída, um estábulo sem vacas e uma casa aos pedaços. Sofria e sofria essa pobre senhora, seus vizinhos preocupados com o sofrimento dessa mulher decidiram ajudá-la, então descobriram que havia um sábio no alto de uma montanha, então decidiram aconselhar essa senhora a visitar esse sábio.
Ela aceitou sem relutância, mesmo que fosse uma longa caminhada ela subiu a montanha e foi receber esses os conselhos, chegando ate o alto da montanha percebeu que o sábio vivia dentro de uma pequena casa, ao entrar na casa o sábio estava a sua espera com uma xícara de chá de mostarda, a senhora sentou-se a mesa e experimentou o inusitado chá enquanto tomava o sábio disse "esse chá alivia as dores físicas, a mostarda realmente alivia as dores" aquela senhora não entendeu o que o sábio quis dizer com " a mostarda alivia as dores" então ela falou para o sábio "senhor eu não possuo dor física, mas sim emocionou eu sou uma desgraçada per di tudo, minha horta não existe mais, meu estábulo esta vazio, minha casa esta destruída, durmo entre escombros, minha vida acabou" o sábio olhou para aquela senhora e disse "como dizia, a mostarda alivia dores, e qualquer tipo de dor" a mulher levantou-se e perguntou "devo comer mostardas para as minhas dores cessarem?" o sábio riu e disse "certamente que não, caso você tivesse dores nas costas lhe daria a receita desse chá, seu caso é mais especial, lhe direi o que você fará. Você precisa encontrar uma casa que nunca teve problemas, quando achar essa casa pergunte se eles tem um grão de mostarda, caso tenha pegue esse grão e seus dores iram aliviar" a senhora levantou-se meio descrente que daria certo, mas seguiu o conselho e saiu de casa em casa perguntando se la nunca havia tido problemas.
Ela chegou a uma casa muito bonita, com flores devia ser uma casa alegre, ali com certeza nunca tivera problemas, era uma linda casa, é certo que era simples, mas com cores alegres, suas flores era encantadoras haviam passarinhos que cantavam ela já se sentia melhor, bateu na porta e percebeu que uma jovem mulher levantou-se entre as flores e foi ate a ela, essa jovem possuía cabelos loiros, mãos delicadas, ela era nem alta nem baixa, possuía olhos claros e um rosto rosado, ela era linda igual a sua casa. Era uma linda jovem com lagrimas nos olhos, flores nas mãos e terra na calça, essa jovem se aproximou aquela senhora e enxugando as lagrimas perguntou aquela senhora "o que desejas em minha humilde casa?" com uma voz tão meiga e doce que faria todos os pássaros da Terra se aproximarem, aquela mulher chegou a invejar aquela jovem e pensou consigo "ela deve ser muito feliz, é linda possui uma linda casa, sua voz é meiga e doce, ela é educada, sabe cuidar de plantas essas lagrimas devem ser de amor, algum lindo cavaleiro a pediu em casamento, se eu fosse ela seria feliz" a jovem a ofereceu uma cadeira e chá de mostarda , a senhora já começou a ficar alegre, uma casa que aparentemente nuca havia tido problemas e tinha mostarda, a senhora já ia pedi um grão de mostarda quando lembrou-se que deveria perguntar se aquela casa nunca havia tido problemas, então a senhora olhou para a jovem e disse "minha jovem, eu sou uma senhora que sofro muito e quero lhe pedir um favor, me de um grão de mostarda, pois um sábio me disse que eu precisava de um grão de mostarda de uma casa que nunca tivera problemas, e vejo o quanto sua casa é linda o quanto você é linda, com certeza você nunca teve problemas" a jovem começou a lagrimar e disse "sinto muito eu não posso ajudá-la, tenho mostarda é verdade, mas também tenho problemas" a senhora não sabia o que fazer vendo aquela jovem soltar rios de lagrimas em sua frente, então aquela senhora decidiu perguntar qual era o problema daquela jovem, com certeza era algo pequena, uma briga com o namorado ou algo do tipo a senhora segurando a mão da jovem e perguntou "qual o problema minha filha, você brigou com seu namorado?" a jovem soluçando disse "adoraria poder brigar com ele, mas ele esta morto" aquela senhora sentiu um frio enorme, não sabia o que falar, então deixou a jovem desabafar "ele era meu noivo, casaríamos mês que vem, ele era lindo era perfeito, qualquer uma morreria para passar um dia ao seu lado, ele me amava muito, logo eu desajeitada do jeito que eu sou, ele era perfeito recusou diversas boas propostas ate uma filha de barão queria ele e ele recusou acredita! Tudo pra ficar comigo, ele me amava muito e eu lhe amava mais ainda ele era perfeito, mas o chamaram para servi na guerra e ele foi morto em combate, recebi uma carta ontem do general dele, na carta dizia que ele morreu como herói, eu não quero um herói! Quero meu amor ao meu lado, não sei mais o que fazer! Estou preparando a casa para a chegada do seu corpo da mesma forma que prepararia quando ele voltasse da guerra, preparei o chá que ele mais gosta, quero vê-lo só mais uma vez antes de eu me despedir dele momentaneamente, eu o amo" a jovem abraçou aquela senhora, a senhora estava sem palavras não sabia o que fazer, o que dizer, apenas abraçou a jovem e disse que tudo ia melhorar, a jovem limpou as lagrimas e com um sorriso e disse "a senhora deve ter sido enviada dos céus eu precisava disso, precisa falar com alguém, as minhas flores não respondem , apenas ouvem sou muito grata aos céus por te enviado a senhora e se não for pedir muito peço que venha amanha aqui de novo, não tenho muitas amigas não queria velar meu marido com desconhecidos apenas, a senhora pode fazer isso?" a senhora penas conseguiu acenar com a cabeça e despedisse daquela jovem, ao sair da casa ja sentia seu problema menor e pensou "eu irei fazer melhor do que conseguir um grão de mostarda, conseguirei dois e darei um a essa jovem" e assim ela foi a segunda casa.
Ela caminhou e viu um lago lindo e uma casa próxima, uma casa interessante ela era diferente possuía contornos harmônicos, combinava perfeitamente com o ambiente ela via uma beleza na casa sem igual, e pensou "que casa linda, só de vê-la eu já fico mais alegre a pessoa que vive nela deve ser muito feliz" ela aproximou-se da casa e bateu na porta, quem a atendeu foi um senhor idoso, com uma bengala e convidou-a a entrar, esse senhor falou que foi uma grande surpresa receber alguém em casa, ele não recebia muitas visitas, ela analisou a casa dele e viu algumas coisas interessantes como varias gravuras feitas a carvão, eram perfeitas, contornos nítidos, sombras e eram gravuras de pessoas. Na casa haviam vários quadros e livros, ela chegou ate uma mesa com duas cadeiras, aquele senhor tirou os livros de cima da mesa e convido-a a se sentar e saborear um chá de mostarda o senhor olhou para ela e perguntou "o que lhe trás ao meu recinto?" quando ela foi dizer sobe a mostarda o senhor disse "fico feliz de ver uma pessoa, eu geralmente só vejo os livros e eu passo meu tempo desenhando, sabia que eu era o arquiteto real? Eu era, mas foi a algum tempo no passado, não muito, fui ate a guerra. Essa era minha casa de ferias, eu gosto muito daqui, achei que você bom eu ficar um tempo aqui, desculpe se estiver sendo chato faz um mês que não vejo ninguém. Sabia que eu tinha um filho, a nora dele era ótima ela sempre me ajudava nos meus desenhos, ela gostava de conversa comigo ela era uma das poucas que não me achavam um louco varrido, eu tinha um neto muito esperto ele me imitava, ele rabiscava um pedaço de papel com carvão e vinha me mostrar ele tinha o jeito do avó a criatividade do pai, meu filho era muito criativo foi ele que projetou essa casa, que bons tempos. Pena que acabou, a única coisa que sobrou foram essas gravuras de carvão" o senhor se levantou e trouxe varias gravuras, numa havia uma criança com algo na mão, a outra havia uma mulher com um longo vestido segurando uma flor, na outra um homem alto e forte, e em uma outra os três juntos o homem parado a mulher com o vestido segurando o braço do homem e a criança sentada no chão amostrando algo, parecia ser uma gravura o senhor olhou para a senhora e disse "essa era a minha família e que linda família!" ele deu uma ultima gravura para ela observar eram vários riscos, mas dava para ver que era uma arvore, um unicorne, um lago e um castelo eram traços bem infantis, mas eram firmes. o Senhor com muito orgulho disse "foi meu neto que fez, ele era um gênio, com certeza teria sido o melhor ele tinha o sangue dos arquitetos em suas veias, mas agora não vou mais ver isso" a senhora já havia entendido o que havia ocorrido, era provável que a família daquele senhor havia sido ceifada na guerra sua desconfiança foi confirmada apos a pequena pausa do senhor "eu tinha tudo, agora tenho nada. Acho que vou me nutrir das boas lembranças, e pela esperança de encontrá-los um dia, enquanto isso vou ler meus livros, pintar minhas telas e riscar meus papeis, não estava em meus planos conversa com alguém de carne e osso, mas eu adoraria conversa com a senhora novamente, se não for muito incomodo, você deve estar pensando que velho louco é esse, pode pensar todos pensam assim, o que mesmo a senhora queria?" a senhora sorrio e disse "ah, só queria visitar as pessoas ao meu a redor, percebo que eu não conheço muitas pessoas, e também estou procurando sementes de mostarda percebo que você tem elas" o senhor sorrio "tenho, mas elas estão moídas, o chá delas é ótimo para dor" a senhora se levantou e disse que já precisava ir o senhor levantou-se e a conduziu ate a porta se despediriam e ele falou "quando a senhora quiser pode vim, eu gostei de sua visita já havia como é bom conversa com uma pessoa." A senhora sorrio e percebeu que seu problema já estava menor.
Quando a senhora saiu da casa percebeu que ela havia ganho uma semente de mostarda, na verdade ela já tinha só que não havia percebido, seu problema havia se tornado um grão de mostarda e agora que ela tinha esse grão ela poderia ajudar as outras pessoas em seus problemas ela descobriu de como a mostarda pode aliviar dores.